segunda-feira, 16 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O VENDEDOR DE FRUTAS E A PEDRA NO CAMINHO

Por Eneida Moraes Miranda Zahler

Durante a minha infância e pré-adolescência, dividia as minhas férias entre Araguari, MG, onde morava a minha avó paterna, e Botucatu, SP, onde morava a minha avó materna.
A casa da minha avó, em Botucatu, SP, ficava na Vila São Lúcio, em um lote bastante grande. Era praticamente uma chácara dentro da cidade.
Na rua, logo depois de passar em frente ao lote da casa, começava uma longa descida que ia parar em uma baixada. Seguindo reto acima da baixada, uma subida com outra parte da cidade, que formava um paredão ao ser vista da rua em frente à casa da minha avó.
Essa disposição topográfica fazia com que grandes barulhos, como o estouro de pneus, rojões e foguetes em comemorações, até mesmo gritos, formassem ecos.
Na década de 1960, havia um vendedor de frutas que passava todos os dias, menos aos domingos, com seu canto cadenciado:
- Laraaanja, mexeriiica, banana praaata, banana naniiiicaaaa!
Já estávamos todos acostumados a essa cantoria todas as tardes, porém, um belo dia, o canto terminou diferente. Quem não viu ‘in loco’, ficou se perguntando por quê.
Aconteceu que, a certa altura do percurso, um pouco acima da casa da minha avó, o vendedor de frutas tropeçou em uma pedra e seu canto ficou assim:
- Laraaanja, mexeriiica, banana praaata, filha da puuuutaaaa!
A gargalhada foi geral e com todo aquele eco...

domingo, 1 de novembro de 2009

CENTRO COMERCIAL PARKSHOPPING, BRASÍLIA, DF (31.out.2009)

 

Orquídeas
 

Praça central
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POEMA PARA O ARAMIS

A foto e a poesia abaixo são de autoria de minha mãe, Maria Moraes Miranda, para o meu gato Aramis.

 
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